2007-10-31

As leis dos Beduínos, para nós não serviam.

Ia feliz o beduino, o dia lhe tinha corrido bem. Tinha vendido cinco Camelos! Assobiando uma canção árabe, enquanto conduzia o seu carro, sem ligar à quantidade de areia e pó, que o carro levantava. Viu a curta distância, um pequeno Oásis, diminuiu a velocidade e parou junto a uma mulher que tratava do gado da comunidade a que pertencia. Não resistiu e disse-lhe um piropo.Talvez pelo "palmo de cara" que conseguiu ver, pois de resto só viu a roupa até aos pés.
A mulher não achou graça à impertinência. Resmungou umas palavras e dirigiu-se ao acampamento, tendo apresentado queixa ao Conselho. O agradável dia do beduíno acabou nesse momento. Já não o deixaram partir. Resumindo, dias depois, ele foi julgado e condenado.
Mas porque estranho motivo o beduíno havia de se armar em esperto, quando devia saber, que nas suas rigorosas leis, feitas por eles mesmo, são proibidas atitudes deste tipo, sem que antes comunique à escolhida e à família, o seu interesse por ela. Mesmo para um Beduíno brincalhão, não tinha necessidade de transgredir a lei!
A sentença foi, nem mais nem menos esta: Ser sujeito ao corte da língua, ficar sem o carro e pagar com 40 camelos. Só os animais custam em Euros, 40.000. Ainda por cima o advogado de acusação, para agravar a pena, alegou, que com a atitude do galanteador, fez a mulher interromper o trabalho, para poder apresentar queixa. Bom advogado este!
Mas o advogado de defesa e as famílias reuniram-se com a parte contrária(isto é, apresentaram recurso), e durante várias horas, negociaram a redução da pena. De tal modo devem ter sido convincentes, que conseguiram que a pena fosse reduzida para 46 camelos. Brilhante defesa.
Para quem já não se recorda, os Beduínos, são uma população Árabe - nómada, que se deslocam pelo deserto, à procura de locais que tenham água e pastagens. É um povo onde a poligamia é muito rara. Crêem em Alá e numa vida extra terrena. Vestem, mesmo no verão, longas, fartas e espessas roupas. As mulheres asseguram todos os trabalhos e os homens, quando chegam do deserto, descansam nas tendas bebendo chá.
Nós os latinos, que em nada nos parecemos com os beduínos, (pois somos sedentários, eles não, muitos, não resistem a fazer um comentário quando se cruzam com uma mulher, eles não), não poderíamos ter uma lei semelhante. Pois se assim fosse, muito português deixava de ser linguarudo! E um país demasiado silencioso deve ser muito aborrecido. E as mulheres, não iam sentir falta, de ouvir umas frases galantes? A isto só as meninas podem responder.
José Pereira

2007-10-18

Uma campanha que beneficia os idosos

Tem aparecido na TV, depois de ter passado na rádio, um anúncio, para promover determinada firma. A ideia forte do anúncio é mais ou menos esta: Ser Campeão é comprar na casa "X" e ter um desconto igual à sua idade.

Ora se bem entendi, quem fizer uma compra na casa "X" tem um desconto igual à sua idade. Então, um miúdo de 8 anos terá um desconto de 8%, um idoso de 70 anos tem um desconto de 70%, e uma senhora de 92 anos (minha familiar), vai pagar apenas 8% do preço marcado. A mensagem é simples e de grande impacto.

Não nego que fiquei a pensar nestes descontos. Ou os preços são marcados acima do justo valor
para a firma conseguir sobreviver a esta campanha, ou então os preços representam o justo valor e a firma tem prejuízo.

É evidente que são apenas pensamentos. Os preços certamente são justos e a firma sobrevive à campanha.O anúncio é bom porque atingiu o seu objectivo, que era: capturar a nossa atenção.

E mesmo aquele provérbio "Quando a esmola é grande o pobre desconfia", não terá aqui aplicação, pois é uma campanha publicitária e a firma terá no seu orçamento, tudo previsto.

Mas julgo que vai acontecer é uma enchente de idosos, para aproveitar o desconto. Até porque, se o Governo, não parece gostar deles, pelo menos haja alguém, simpático, disposto a dar um bónus aos reformados.
José Pereira




2007-10-15

Ande elegantemente vestida. Agora não há desculpa.

Todos nós (mulheres ou homens), gostamos de vestir bem, porque melhora a nossa auto-estima. Mas não só. Somos melhor recebidos em certos locais se vamos com a roupa adequada para a ocasião. E não me diga que não é assim, porque eu não vou acreditar. Você bem sabe, que embora estejam um tanto erradas, a primeira impressão que as pessoas têm de nós depende muito do modo como vamos vestidos. Então em ocasiões especiais, ainda é mais complicado.
O problema é quando a nossa vida profissional, não deixa tempo para se fazer compras. Há quem passe um tempo enorme à procura de algo, e no fim não encontra. Há muitas situações em que seria muito útil a companhia de um profissional.
Pois bem, fique a saber, se é que ainda não sabe: Já existem esses profissionais.
É o Personal Shopper. Uma profissão que não estando ainda regulamentada, já tem no terreno
alguns especialistas trabalhando, para melhorar a sua aparência. Esses especialistas vêm do mundo da moda e do design, mas não não só. Eles têm a vantagem de saber onde encontrar as coisas que você deseja, ou que eles sabem que lhe fica bem.
Funciona do seguinte modo: Primeiro há uma conversa com a(o) cliente, em que fica conhecendo melhor, para poder agir em conformidade. Pode acontecer que a(o) cliente queira ser acompanhada(o) nas compras.
Há também a consultoria de imagem, que é um serviço mais completo. Inclui, consulta de imagem, teste de cor, assessoria de estilismo, estética, cabeleireiro, maquilhagem, avaliação do guarda roupa e Personal Shopper.
Quanto aos preços, não tenho essa informação. Sei que já existem esses especialistas, pelo menos no Porto e em Lisboa. Agora já não há desculpa para não estar ainda mais elegante!
José Pereira

2007-10-06

Mar Morto ameça desaparecer.

O nível das águas do Mar Morto está a descer cerca de um metro por ano. Isto quer dizer, que poderá desaparecer dentro de alguns anos.

Este Mar, que por definição é um lago salgado, possui um teor de sal, seis vezes maior que o dos oceanos. Por tal motivo não tem qualquer espécie de vida orgânica nas suas águas. Daí, que se chame Mar Morto.

Há 75 anos, quando os efeitos do aquecimento global ainda não se faziam sentir, como agora, a água que o mar perdia por evaporação era praticamente igual à água que recebia do Rio Jordão e de riachos. Nessa época, o nível das águas era estável.

O Mar Morto, é chamado na Bíblia, Mar Oriental, Mar de Sal e Mar da Estepe. É visitado anualmente por um milhão de pessoas e o nível das suas águas fica abaixo do nível da água do mar, mais de 4oo metros.

As autoridades de Israel e da Jordânia, estão em conjunto, tentando salvá-lo. Pretendem trazer água do Mar Vermelho (que a tradição Bíblica situa como o lugar da passagem dos Israelitas, pelas águas), construindo um canal.

A decisão ainda não está tomada, mas até ao fim deste ano, provavelmente em Dezembro, já se saberá mais. A operação vai ter o apoio do Banco Central.

Jota


2007-10-01

A série "Dr.House", verdade e ficção.

Você certamente já perguntou a si mesmo(a), se na série "Dr. House", os casos clínicos ali apresentados, são ou não verdadeiros. Já terá até, em conversa com amigos, comentado essa dúvida. Pode crer, que eu também!
Agora já pode saber o que há de verdade ou de ficção. É que uma ex-jornalista de saúde, da CNN, investigou os casos apresentados pela série, e chegou a algumas conclusões:
Aqueles casos clínicos podiam ser verdadeiros, pois a jornalista encontrou na vida real, outros muito parecidos com os da série. Os episódios baseiam-se em casos realistas.
A parte de ficção, será o facto dos casos narrados, irem parar todos ao mesmo hospital. E quanto ao modo de actuação do personagem, é um tanto distorcido da realidade. No mundo real ele já teria sido preso.
Mas talvez até seja compreensível a distorção. Porque a série seria bem menos interessante, se o "Dr. House" fosse muito convencional.
Da minuciosa investigação que Andrew Holtz efectuou, conseguiu reunir muito material, que a jornalista usou para escrever o livro, cujo título é, "A experiência médica de House".
Será melhor, aguardar a colocação à venda, do livro em Portugal, para que você possa tirar as próprias conclusões.
Jota